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Eventos de jazz e blues dão nova cara ao outono do Rio
Por Alessandra Carneiro | Publicado em 22 de maio de 2019

O outono será do Jazz e do Blues no Rio de Janeiro. Tudo por conta de dois eventos que prometem agitar a zona portuária nas próximas semanas. A programação para os fãs dos gêneros começa já nesta quinta-feira, dia 23, com o início do Mississippi Delta Blues Festival, em dois espaços na Gamboa. E no início de junho, a cidade recebe também a primeira edição do Rio Montreux Jazz Festival, no Pier Mauá.
O maior festival de blues da América Latina, que acontece há 11 anos na Serra Gaúcha, chega ao Rio pela primeira vez. O Mississippi Delta Blues Festival terá cinco palcos temáticos no HUB RJ, na Gamboa, além de shows acontecendo paralelamente no palco do Mississippi Delta Blues Bar, ali pertinho. São mais de 50 atrações entre nomes nacionais e internacionais, como J. J. Thames, Sonja, Bex Marshall e Big James and The Simi Brothers, além de workshops, bate-papos com os músicos, instalações artísticas, performances, grafitagem e praça de alimentação com foodtrucks. O festival acontece de quinta a sábado e os ingressos estão à venda no site da Sympla. Para conferir o line-up completo, acesse o site https://mdbfrj.com.br.

Já entre 6 e 9 de junho, a cidade recebe, também pela primeira vez, o Rio Montreux Jazz Festival. O festival que acontece desde 1967 em Montreux, na Suíça, escolheu o Rio para sediar a primeira edição da América Latina. A programação vai ocupar diferentes pontos da capital, com atrações pagas e gratuitas. Entre as atrações, estão nomes internacionais como o do guitarrista Steve Vai, com um show exclusivo no dia do seu aniversário, 6 de junho; e Corinne Bailey Rae, que se apresenta no sábado, dia 8. O evento contará com encontros inéditos, como o show que une Frejat, Pitty e Zeca Baleiro e do Quarteto Jobim com Maria Rita em uma homenagem a Tom Jobim. Outros destaques são as apresentações de Andreas Kisser, que reúne convidados e comanda um show inédito com os grandes hits do heavy metal em formato instrumental; e a mistura de sons de Ivan Lins, Chucho Valdés e Irakere, a união de Brasil e Cuba, reeditando um show exclusivo realizado em Havana, em 1996.

No Pier Mauá, o Rio Montreux Jazz Festival ocupará três palcos – nomeados em homenagem a grandes estrelas da música brasileira: Ary Barroso, Tom Jobim e Villa-Lobos -, com capacidade para receber até seis mil pessoas, por dia de evento. Além dos shows, o público terá área de convivência com bares e food trucks. A cidade ainda receberá cinco palcos gratuitos: o Pixinguinha, no Parque Madureira, com capacidade para receber 5 mil pessoas; e outros quatro menores, chamados de Montreux Urbano, espalhados por outros pontos que ainda serão divulgados.
A cada ano, o festival lança o pôster da edição, criado especialmente por um artista. O pôster da primeira edição do Rio Montreux Jazz Festival tem a assinatura do premiado publicitário Marcello Serpa. O Pier também sediará uma exposição com os pôsteres de edições passadas do evento.